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ANTERIORES

2011

O começo

A estreia comprovou o que já se suspeitava: um evento extenso de quadrinhos, e pelos quadrinhos, se fazia necessário. O primeiro encontro chacoalhou Curitiba e trouxe à cidade Hervé Bourhis (França), Fabio Civitelli e Lucio Filippucci (Itália), Jens Hardes (Alemanha) e Salvador Sanz (Argentina), além de 40 convidados nacionais – entre eles Lourenço Mutarelli.

O projeto-piloto, criado sob o título Gibicon - 0, ocupou diversos espaços de Curitiba com debates, encontros e a valorização das HQs como arte maior. Mais de 10 mil pessoas participaram de 11 exposições, 11 oficinas e 20 debates e palestras. Atividades como mostra de filmes, feira literária, sessão de autógrafos, avaliação de portfólio e a Gibikids, pensado exclusivamente para o público infantil, deram ao evento um caráter amplo e democrático, características que se mantêm até hoje.

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O tradutor Júlio Schneider (esq.), os autores italianos Fábio Civitelli e Lucio Fillipucci dos personagens Tex, Zargor, Ken Parker da renomada Editora Bonelli (centro) e o agente Tommaso D´Alessandro (dir). Foto: Coletivo Ponto 50
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Lourenço Mutarelli durante a palestra no SESC Paço da Liberdade. Foto: Coletivo Ponto 50
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Os quadrinistas e ilustradores Simone Hemberck e Ivan Sória (dir.) em meio ao público durante palestra no Memorial de Curitiba. Foto: Coletivo Ponto 50
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José Aguiar.
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Ibraim Roberson
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Claudio Seto.
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João Silveira.

Frutos

A sementinha brotou. Em 2012, a então Gibicon - 1 comemorou os 30 anos da Gibiteca de Curitiba, a primeira do Brasil. Pedra fundamental na consolidação da produção e divulgação dos quadrinhos na cidade, a Gibiteca foi idealizada pelo arquiteto, colecionador e crítico de quadrinhos Key Imaguire Jr.

Em dias de celebração, foram mais de 100 convidados nacionais, como Gonçalo Jr. e Sonya Luyten, e sete internacionais, entre eles Tanino Liberatore (Itália) e Isabel Kreitz (Alemanha).

O público aumentou, o que constatou a demanda por eventos de HQ e o sucesso do formato da Bienal: 12 mil pessoas acompanharam as 11 exposições, 11 oficinas, 30 debates e 16 palestras, além de todas as ações paralelas consolidadas a partir desta edição. Em 2013, a legitimação: o evento venceu os dois principais prêmios nacionais de quadrinhos: o Troféu ngelo Agostini e o Troféu HQMIX.

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2012




Vídeo Oficial Gibicon 1

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Debate: Mercado Europeu (a partir da esquerda) Lielson Zeni, Mawil, Izabel Kreitz, Tanino Liberatore, Fabio Civitelli, Moreno Burattini, Roberto Diso e Júlio Schneider. Foto:Liza Strapasson
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Exposição Quadrinhos Russos no Paço da Liberdade. Foto:Liza Strapasson
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Fernando Gonzales, Watson Portela, Moreno Burattini, Fabio Civitelli em Sessão de Autógrafos no Memorial de Curitiba. Foto:Liza Strapasson
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A partir da esquerda, Key Imaguire, Tako X e Fulvio Pacheco na Feira de Quadrinhos no Memorial de Curitiba.
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Tanino Liberatore autografa no Memorial de Curitiba. Foto:Liza Strapasson
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Guilherme Caldas
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Gustavo Machado
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Joe Bennett.
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Pryscila Vieira.
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Tanino Liberatore.

2014

Em casa

Consolidada, a Gibicon - 2 não teve alternativa a não ser expandir horizontes. Foi fundamental a concentração das atividades no MuMA – Museu Municipal de Arte – Portão Cultural, que ferveu por quatro dias, com 49 oficinas, 33 debates e 16 palestras. Com sua arquitetura moderna e providencial, um amplo espaço externo, salas expositivas, anfiteatro e cinema, o MuMA se tornou a casa da Bienal. Naquela edição, foram 104 convidados nacionais. Entre os estrangeiros, os destaques foram o inglês David Lloyd, o artista coreano Kim Jung Gi, e o argentino Eduardo Risso. Ainda naquele ano, foi criado o Prêmio Cláudio Seto de Quadrinhos, idealizado para homenagear os profissionais e as publicações de HQs do Brasil. O nome do prêmio relembra os feitos de Claudio Seto, diretor de arte e quadrinista criativo na profícua editora Grafipar. O cartunista curitibano Solda estreou a leva de homenagens, e foi o primeiro a receber o Prêmio Claudio Seto de Quadrinhos. Findada a edição, estava claro: a afetividade e o compartilhamento de ideias eram as principais ferramentas para aprofundar os diálogos e expandir ainda mais o que o encontro bienal se propõe a oferecer.

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Vídeo Oficial Gibicon 2

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A arte virou símbolo: máscara do personagem V, de “V de Vingança”, em exposição no MuMA.
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Thiago Provin, criador do Troféu Maria Erótica e o autor homenageado Solda. Foto: Annelize Tozetto
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Convidados internacionais da edição (a partir da esquerda) Kim Jung Gi (Coreia), Salvador Sanz (Argentina), David Lloyd (Inglaterra), Eduardo Risso (Argentina), Jean David Morvan (França) e o coordenador da Bienal, Fabrizio Andriani.
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Exposição Kim Jung Gi no MuMa. Foto: Annelize Tozetto
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O quadrinista e ilustrador André Caliman e o cartunista Bira Dantas participam do Duelo HQ.
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Atividade para o público infantil no MuMA – Museu Municipal de Arte da Curitiba, hoje a casa da Bienal.
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Risos e flagras após evento no anfiteatro do MuMA, com o britânico David Lloyd ao centro
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Antonio Eder
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Antonio Eder
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David Lloyd
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Leon Solda
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Leon Solda
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Lobo Limão
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Salvador Sanz
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Vitor Cafaggi

30 mil

Mudar para crescer. Em 2016, em sua quarta edição, a Gibicon se torna Bienal de Quadrinhos de Curitiba, redesenhando sua interação com a cidade, os projetos de continuidade e a articulação com diferentes parceiros realizadores do evento. A equipe de curadoria aumentou, em número e em experiência: Mitie Taketani, Rafael Coutinho, Heitor Pitombo, Lobo e André Caliman. Foram 153 os convidados nacionais, entre eles Laerte e Jaguar. E 7 os internacionais, como o autor catalão Joan Cornellà. O evento foi realizado novamente no MuMA. Na programação, 13 exposições, 32 oficinas, 36 debates, 15 palestras, 10 shows e três peças de teatro, além de uma nova edição do prêmio Claudio Seto, que desta vez homenageou o artista carioca Benício. Na final do Duelo HQ, duas mulheres simbolizaram a força e a relevância da produção feminina de quadrinhos. Entre as novidades, houve o Palco Ocupa, espaço aberto para debates sobre a arte do desenho, atualidades, música e performances. Outra experiência inédita foi a Bienal Publica!, projeto em que novos talentos de todo o Brasil publicaram seus trabalhos em quadrinhos, de forma gratuita. A edição 2016 teve um público estimado de 30 mil pessoas.

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2016



Vídeo Oficial Bienal de Quadrinhos 2016

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O artista francês Philipe Pochet e Mitie Taketani, curadora da Bienal de Quadrinhos de Curitiba, no MuMA.
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Maristela Garcia, ex-coordenadora da Gibiteca (ao centro) e Fulvio Pacheco (à esquerda), atual gestor do espaço.
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A cartunista, chargista e ilustradora Laerte, durante debate no auditório do MuMA.
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Quadrinhos em foco: Maria Clara Carneiro, Laerte, Lielson Zeni, Philip Pochep, e Adão Iturrusgarai.
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Grande movimento na feira de quadrinhos, na área externa do museu.
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Palestra com o ilustrador Benício, o homenageado da edição.
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O autor espanhol Joan Cornellà, em Sessão de Autógrafos no MuMa.
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Adão Iturrusgarai
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Marcello Quintanilha
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Power Paola
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Shiko
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Sirlanney

2018

Em casa

Na edição de 2018, a Bienal de Quadrinhos de Curitiba se consolidou como evento fundamental para o debate e a divulgação de importantes autores nacionais cujas obras dialogam com a nossa própria história. Com mais de 60 artistas convidados, como Gidalti Jr., autor de “Castanha do Pará” (primeira obra ganhadora da categoria História em Quadrinhos do Prêmio Jabuti), e Marcelo D’Salete (vencedor do prêmio Eisner com “Cumbe”), a Bienal de Quadrinhos 2018 aconteceu novamente no MuMA, sob curadoria de Mitie Taketani e Érico Assis. Uma novidade foi a criação de uma residência artística em parceria com o SESI, com participação de Luli, Guazzelli, Marcelo Quintanilha e Guilherme Caldas – cujos resultados criativos também foram exibidos na Bienal. Os homenageados da edição foram Key Imaguire Jr., idealizador da Gibiteca de Curitiba, a primeira do Brasil; e Júlio Shimamoto, lendário artista paulistano mestre dos quadrinhos de terror. Com o tema “Cidade em Quadrinhos”, a Bienal utilizou produtivamente diversos espaços públicos e privados de Curitiba, por sua vez retratados por artistas que entendem que podemos transformar positivamente o lugar em que vivemos.
Com um passado de sucesso e um futuro promissor, a Bienal de Quadrinhos de Curitiba seguiu sua jornada consolidada de formação, troca, divulgação e encontros transformadores.

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Key Imaguire Jr, homenageado da edição. Foto: Theo Marques
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Luli Penna e Marcello Quintanilha na Residência Bienal. Foto: Theo Marques
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Guilherme Caldas desenhando na Residência Bienal. Foto: Roberval Machado
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Eloar Guazzelli na Residência Bienal. Foto: Roberval Machado
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Exposição Sonhar Curitiba, de artistas curitibanos no MuMa: traços para diversas Curitibas
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Eloar Guazzelli explica ao público da Bienal sua obra imensa e constante: “Cidade Nanquim”.
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Juliano Enrico, criador da série “Irmão do Jorel”, em atividade no Palco Ocupa.
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Ao final da 2018, público, feirantes, quadrinistas e equipe celebram mais uma Bienal.
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Luli Penna
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Marcelo D'Salete
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Walkir Fernandes

Bienal Online

Em meio à pandemia e a pandemônios, a Bienal de Quadrinhos de Curitiba se reinventou. Quatro dias de ações online, com 30 convidados nacionais e internacionais, transformaram o evento para que ele continuasse, mesmo que a distância, a incentivar, debater, divulgar e refletir sobre a produção de quadrinhos no Brasil e no mundo.

A 6.ª edição da Bienal de Quadrinhos, realizada totalmente online, ganhou forma definitiva e apresentou cinco meses de intensa programação cultural gratuita sobre o tema Música & Quadrinhos, com participação de cerca de 140 artistas nacionais e internacionais. Da residência artística ao lançamento de uma coletânea inédita com obras de Luiz Gê – homenageado da edição, houve também a MUVUCA, a feira de HQs online, palestras, debates e oficinas e a cocriação de obras e ações formativas voltadas ao público de cidades da região metropolitana de Curitiba.

Comprovando seu compromisso com a formação cultural e ações continuadas, a Bienal de Quadrinhos Online também celebrou os 10 anos de vida da Bienal de Quadrinhos.

Link da programação



2020




2023

Existência, Resistência: Quadrinhos e Corpos Plurais

Depois de duas edições online durante a pandemia (2020 e 2021), e cinco anos desde sua última edição presencial, em 2018, a Bienal de Quadrinhos de Curitiba retornou para casa, e retomou a sua essência, agora com mais amplitude e inclusão.

Com o tema “Existências, Resistências: corpos plurais, quadrinhos plurais”, a homenageada da edição foi a grande letrista Lilian Mitsunaga, responsável pelo letreiramento das edições brasileiras dos quadrinhos da Disney e criadora de inúmeras fontes para as HQs brasileiras e também para traduções. Com a curadoria formada só por mulheres: Mitie Taketani, Maria Clara Carneiro e Dandara Palankof trouxeram representatividade como ponto de partida da curadoria para dar visibilidade às várias manifestações artísticas do Brasil e de outros países. Recorte idealizado não só para a produção feita por mulheres, mas para todas essas forças invisibilizadas pelo discurso patriarcal: tanto a autoria quanto as representações de mulheres (cis e trans), de pessoas não-binárias, e também das pessoas invisibilizadas pelo mesmo discurso patriarcal, como povos originários, pessoas negras e trabalhadores dos serviços marginalizados.

Com 10 exposições, 45 artistas nacionais e 06 artistas internacionais, a Bienal marcou o reencontro de autores e público, numa edição de retomada dos eventos presenciais e a volta de incentivos à cultura no Brasil.

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